A Polícia Federal (PF) prendeu cinco membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil, acusados de tentar assassinar um policial penal federal. O agente trabalha na Penitenciária Federal em Porto Velho (RO), onde o líder do PCC, Marcos William Herbas Camacho, conhecido como Marcola, esteve detido entre março de 2022 e janeiro de 2023.
Ação Coordenada
A operação contou com a participação de 110 policiais de diversas forças de segurança, incluindo a Secretaria Nacional de Políticas Penais, Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal. Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca.
O Atentado
Em maio, um policial penal federal sofreu um atentado a tiros enquanto caminhava em uma rua de Porto Velho. Imagens de câmeras de segurança mostraram um carro branco se aproximando e disparando contra o agente, que conseguiu escapar sem ser atingido. O veículo usado no crime foi encontrado queimado, indicando que o ataque foi premeditado.
Repercussão
O Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais de Rondônia (Sindapef/RO) afirmou que o ataque foi encomendado por uma facção criminosa e que o agente estava sendo seguido. A tentativa de homicídio gerou grande preocupação entre os agentes penitenciários e reforçou a necessidade de medidas de segurança mais rigorosas.
Contexto do Crime
A Penitenciária Federal de Porto Velho é uma das cinco unidades federais que abrigam líderes de facções criminosas do Brasil. A presença de Marcola na unidade até janeiro de 2023 aumentou a tensão e a vigilância no local, devido ao histórico de violência e poder de influência do líder do PCC.
Investigações
As investigações da PF revelaram que os integrantes do PCC estavam monitorando o policial penal e planejando o ataque há algum tempo. A ação rápida e coordenada das forças de segurança foi crucial para evitar que o plano fosse executado com sucesso.
Operação e Prisões
Durante a operação, além das prisões, foram apreendidos diversos materiais que podem ajudar nas investigações, incluindo celulares e documentos. A PF continua trabalhando para identificar e prender outros possíveis envolvidos no atentado.