A Polícia Federal (PF) deflagrou na última quarta-feira (18) a operação “Rios de Ouro” com o objetivo de combater um grupo criminoso envolvido na extração e exploração ilegal de minérios ao longo do Rio Jutaí, no interior do Amazonas. A operação visou desmantelar atividades ilegais que vinham sendo realizadas na região.
Mandados de Busca e Apreensão
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em locais estratégicos nas cidades de Porto Velho, em Rondônia, e Itaituba, no Pará. Esses locais foram identificados como pontos chave para a atividade criminosa.
Início das Investigações
As investigações começaram após a Agência Nacional de Mineração (ANM) enviar um relatório à PF. O documento indicava que uma cooperativa de garimpeiros havia apresentado relatórios anuais de lavra com validade vencida entre 2020 e 2022, o que levantou suspeitas de extração de minérios sem permissão.
Contratos Irregulares
Foi descoberto que os responsáveis pela cooperativa firmavam contratos de parceria com dragas garimpeiras para a extração de ouro, utilizando permissões de lavra garimpeira inexistentes. Essa prática permitia a extração ilegal de minérios, configurando um crime contra o patrimônio da União.
Objetivos da Operação
Com os mandados de busca e apreensão, a PF busca obter provas que confirmem a prática criminosa de extração ilegal de minério e usurpação de bens da União. Além disso, a operação visa aprofundar as investigações para identificar o destino dos minérios extraídos ilegalmente.
Impacto Ambiental
A extração ilegal de minérios não só prejudica a economia, mas também causa danos ambientais significativos. A atividade descontrolada pode levar à degradação de ecossistemas locais, poluição de rios e destruição de habitats naturais.
Medidas Futuras
A PF continuará monitorando e investigando atividades suspeitas na região. A colaboração com outras agências governamentais, como a ANM, será crucial para prevenir e combater a extração ilegal de minérios no futuro.