Conforme expõe Aldo Vendramin, as cooperativas vêm ganhando cada vez mais destaque no cenário econômico brasileiro, atuando com força em setores como agropecuária, finanças, saúde e consumo. Baseadas em princípios de autogestão, solidariedade e divisão de resultados, elas se consolidaram como modelos eficientes de desenvolvimento regional e inclusão produtiva. Além disso, representam uma alternativa sólida às empresas tradicionais, com foco no bem coletivo e na sustentabilidade.
Mas quais são essas cooperativas de sucesso? O que elas fazem de diferente? Entenda mais agora:
Quais cooperativas se destacam no agronegócio?
No setor agropecuário, o Brasil abriga algumas das maiores e mais bem-sucedidas cooperativas do mundo. Um exemplo é a Coamo, com sede no Paraná, que reúne milhares de produtores e atua em todas as etapas da cadeia agrícola — do plantio à exportação. Como destaca o senhor Aldo Vendramin, a força da Coamo está na gestão eficiente, na industrialização dos produtos e na oferta de suporte técnico e logístico aos cooperados, o que eleva a produtividade e a renda no campo.

Outra gigante é a Copersucar, voltada para a produção e comercialização de açúcar e etanol. Com foco em sustentabilidade e inovação, ela lidera o setor sucroenergético no Brasil e tem forte presença no mercado internacional. O segredo de seu sucesso está na estrutura integrada e na governança moderna, que alia escala de produção com compromisso ambiental. Essas cooperativas mostram como o agro pode ser competitivo sem perder seus valores cooperativistas.
Quais cooperativas se destacam no setor financeiro?
No setor financeiro, o cooperativismo também tem mostrado sua força, especialmente em regiões onde os bancos tradicionais não chegam com a mesma eficácia. A Sicoob e o Sicredi são os principais exemplos de sucesso, com presença nacional, milhões de associados e produtos financeiros que vão desde contas e cartões até crédito rural e investimentos. Como explica Aldo Vendramin, seu diferencial está na proximidade com o cliente e na divisão dos lucros entre os cooperados.
Além de democratizar o acesso aos serviços financeiros, essas cooperativas promovem a educação financeira e o desenvolvimento local. Com agências em pequenas cidades e atendimento personalizado, Sicoob e Sicredi se tornaram referência em inclusão bancária. O foco na transparência, na ética e na participação dos associados na tomada de decisões reforça a confiança e fidelidade ao modelo cooperativista, que cresce ano após ano.
Existem casos de destaque em outros setores?
Fora do agro e das finanças, também há cooperativas que brilham em áreas como saúde, educação e consumo. Um exemplo notável é a Unimed, que opera como uma rede de cooperativas médicas e é considerada o maior sistema de saúde suplementar do Brasil. De acordo com o empresário Aldo Vendramin, com uma gestão descentralizada e foco na qualidade do atendimento, a Unimed alia excelência médica com compromisso social, beneficiando tanto os profissionais quanto os pacientes.
Outro caso interessante é o da Coop, uma cooperativa de consumo com forte atuação no estado de São Paulo. Com lojas modernas e bem estruturadas, ela oferece preços competitivos, reinveste os lucros na melhoria dos serviços e mantém um relacionamento próximo com seus cooperados. Esses modelos mostram que o cooperativismo pode ser eficiente e competitivo em qualquer segmento da economia, desde que mantenha seus princípios e invista em inovação.
As cooperativas brasileiras têm se destacado não apenas pela força econômica, mas também pelo impacto social e regional que promovem. Seja no campo, nas finanças ou na saúde, esses modelos demonstram que é possível crescer com base na colaboração, na ética e na distribuição justa dos resultados. Segundo Aldo Vendramin, os casos de sucesso como Coamo, Sicredi, Unimed e outros servem de inspiração para um futuro mais justo, sustentável e participativo no país.
Autor: Amphetrion Farona